Entre óculos e intelecto

Seguir em frente exige uma maneira especial de lidar com obstáculos e defesas de pontos de vista, este é o papel do intelectual. Na verdade, esse termo não identifica algo novo, contemporâneo, pelo contrário, se seguida essa linha de pensamento, esse personagem será encontrado em todas as eras e situações.

Partindo do que é mostrado e pouco contestado, ser intelectual apareceria como ser inteligente, culto. Não obrigatoriamente. Aquele homem de gel no cabelo e óculos, com vocabulário apurado, pode ser uma capa e não um exemplo do caso aqui discutido.


Em qualquer local ou época, de grupos bem diferentes e não necessariamente com membros engajados em grupos de debate, pode sair (e sai) pessoas simplesmente prontas para uma discussão, com segurança para trilhar seus próximos passos.


Aí está a função ou prática do intelectual hoje e sempre: ter um conhecimento amplo, mas por experiência de vida e não simplesmente por horas de estudo e obtenção de opiniões alheias.


Em vários momentos o ser humano é pego em situação de escolha, de dúvida, de crise e combate. O intelectual é aquele que sabe agir ou planejar uma saída. E não é fácil reconhecer-se como tal.


Na universidade o espaço se abre para a atuação do intelectual. Ele, assim, pelo menos em tese, tem o espaço aberto para aprendizado, conteúdo, não apenas de disciplinas, muito mais de vivência e entendimento sobre o outro, sobre outras pessoas que são ou tentam ser como ele, artistas com suas falsidades ideológicas.


Essa é a questão. Seja onde for, esse herói se encaixa, da sua maneira, formando suas opiniões e tramando meios para seu conforto e adaptação.

Por Lucas Alves

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