Sobre verdades e flores


Palavras, textos, monografias, explicando a razão de não sermos intelectuais. Mas alguém já se perguntou os motivos que levaram os intelectuais a se-lo? Creio que poucos pensaram a respeito, acreditando que o problema é sempre nosso e que devemos concentrar nas nossas falhas e ausências. Mas o que aconteceria se, ao invés de focarmos tão somente nos erros, optássemos à análise dos acertos? Se o caminho trilhado pelos intelectuais passasse a ser objeto de estudo?


Primeiramente gostaria de esclarecer e desmistificar a visão tida por nós do intelectual. Não há grandes diferenças entre nós.

Nós nascemos na Terra, e adivinha? Eles também.

Nós só vivemos e morremos porque respiramos, e adivinha? Eles também.

Todas as nossas ações são em benefício próprio, e adivinha? AS DELES TAMBÉM.

Ou você acha que eles pensam nos problemas e soluções da sociedade só para nos agradar e deixar o mundo mais colorido? A resposta é não.

Não quero ser radical, é claro que existe uma preocupação com o bem-estar social e também há a busca por uma harmonia. Mas todo homem busca um meio de ascensão, e nada melhor que unir o útil ao agradável.


Logo o intelectual é como nós, mas com algo a mais: conhecimento. Esse é o diferencial entre os que acertam e os que erram, ou melhor, entre os que tomam a melhor decisão e os que deixam de tomar. O que nos falta é conhecer, é saber. Depois de alcançarmos isso não posso dizer que tudo serão flores, mas definitivamente deixarão de ser apenas espinhos. Então não seja pétala: apenas com uma beleza superficial e efêmera. Seja inteiro flor: desde a raiz à gota de orvalho. Tenha suas pétalas; seus inúmeros espinhos; mas não esqueça da terra que te nutre, da Terra que a todos faz viver. Cuide-nos, e aprenda a cuidar de você.



Por um intelectual sincero.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • Twitter
  • RSS

0 Response to "Sobre verdades e flores"

Postar um comentário