O programa do intelectual brasiliense


Ler, escrever, relacionar, filosofar e se mover. Ser intelectual pode parecer, para os demais meros mortais, um tanto cansativo e complicado. Mas será que o papel de intelectual é representado 24 horas por dia? Existe algo mais do que buscar as explicações para tudo e respostas para todas as perguntas? Definitivamente, sim.

Ser uma pessoa intelectual, acredito eu - apenas uma observadora e admiradora deste específico grupo - é saber, também, como lidar com o meio em que vivemos e com o preconceito que atribuído pelos demais grupos sociais. Nas universidades, os intelectuais são vistos como “criadores de bagunça” e pessoas “metidas” a revoltadas.

Aqui em Brasília não é muito diferente. Mas como que esse grupo de comporta em momentos de lazer? Para onde eles vão? De acordo com o público jovem (não intelectual) eles marcam presença em programas cult. Ou seja, vêem filmes desconhecidos, de várias nacionalidades, lêem livros de conteúdos vastos e abusam de um vocabulário invejado por todos os outros. No Distrito Federal, os locais mais frequentados são o Cinema da Academia de Tênis - por exibir documentários, filmes e curtas-metragens que não passam nas demais salas de cinema da cidade - em livrarias de grande porte, como a Livraria Cultura, FNAC e outras que possuem o conforto necessário para ler um bom livro e lugares de encontro específico, como casas de amigos.

Apesar de ser composto por pessoas mais fechadas, o grupo dos intelectuais se diverte, sim. Cabe a todos nós respeitar o estilo de vida de cada um e se permitir conhecer outras pessoas que sejam diferentes. Cada um tem sua própria maneira de viver e de curtir, intelectual ou não.



Luiza Reinehr Tabet.

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