Entrevista com Weliton, Gerente de Projetos de TI

A pergunta é:

VOCÊ SE CONSIDERA UM INDIVÍDUO INTELECTUAL?

Diante desse questionamento, vemos a dificuldade e a tensão das pessoas em respondê-lo. Certamente, há um peso muito grande em assumir-se como uma pessoa intelectual.
Sobrecarrega um pouco menos colocar-se numa posição inferior. Realmente, há de se reconhecer claramente uma pessoa intelectual. O comportamento, as palavras e as atitudes já demonstram tal característica. Vejamos uma entrevista a respeito desse assunto:

Nome: Weliton Borges de Eça
Idade: 21 anos
Profissão: Gerente de Projetos de TI

Em sua opinião, o que é ser um intelectual?

Segundo o dicionário, uma pessoa intelectual é alguém que têm domínio da sua inteligência que, por sua vez, significa o conjunto de todas as faculdades intelectuais (memória, imaginação, juízo, raciocínio, abstração e concepção). Esta definição do dicionário está em harmonia com minha opinião. Ser um intelectual é fazer uso de seu conhecimento (memória) para raciocinar e estabelecer um juízo (não punitivo) da sua realidade. Um verdadeiro intelectual é quem consegue fazer uma leitura produtiva de sua realidade. Esta leitura, para ser produtiva, necessita de um bom conhecimento (no sentido de intelectualidade mais popular) e do domínio do mesmo de forma racional. Acredito que ser um intelectual não é apenas ter um senso crítico, mas conseguir enxergar problemas e suas fontes e propor soluções praticáveis, ou seja, ter um senso crítico e de responsabilidade com a sociedade em que está inserido.

Você se considera um intelectual?

Me considero em processo de "intelectualização". Quem sabe dentro de uns 10 ou 15 anos eu conseguirei ser o que hoje considero como uma pessoa intelectual.

Dê exemplos de pessoas que você avalia como intelectuais.

Na sociedade brasileira, acredito que temos poucos intelectuais de reconhecimento popular. Porém, não posso deixar de citar pessoas como Paulo Freire, um dos mais influentes pedagogos do mundo, e Dr. Rusell Shedd, teólogo de grande reconhecimento. No âmbito internacional, posso citar Al Gore, ex-candidato à presidência dos EUA, concorrendo com Bush. Hoje é um grande militante da causa ecológica. Viaja o mundo passando um documentário sobre a má utilização dos recursos naturais do planeta. Também cito Jürgen Moltmann, teólogo alemão, fundador da teologia da esperança pregada no fim da 2ª guerra mundial.

Por Phamella Cunha

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